Você quer saber como surgiu o “Rep Ats”? Assim: completei 50 anos em 2015. Me sentia estagnado e exaurido. Brilhei em tudo o que fiz como jornalista, escritor e professor. Fui repórter, editor, publiquei livros de vários gêneros, ganhei o Prêmio Jabuti, criei uma escola de pós-graduação em Narrativas, etc. Mas dentro de mim várias coisas não iam bem. Em 2016, então, decidi sair do Brasil. Vim para Florença. Era só um sabático, mas resolvi ficar.
PSICOLOGIA
Durante meu mestrado e meu doutorado em jornalismo/biografias na ECA/USP, eu havia lido (por iniciativa própria) obras excelentes da área de psicologia. A maior parte daquelas pesquisas não havia sido incluída em meus textos acadêmicos porque eu estava matriculado na Comunicação, não na Psicologia. Mais que isso: nem havia espaço físico para eu poder inseri-las. “Um dia vou usar tudo isso”, pensei.
Já adaptado aqui na Itália, voltei a escrever. Percebi que fico muito à vontade falando de comportamento de um modo que qualquer pessoa entenda. O fato de ter feito psicanálise e psicoterapia muitos anos (adoro fazer isso, diga-se) também ajudou, obviamente. Adquiri ampla experiência pessoal sobre vários assuntos abordados aqui no site.
Assim que retomei as digitações dos tempos de USP, visitei as livrarias daqui (comprei muitos livros em italiano e em inglês). As bibliotecas de Florença, repletas de estudos excelentes, foram muito úteis também. No início, meus textos eram publicados no meu site pessoal, onde você pode encontrar, no momento, textos meus sobre jornalismo e literatura, produzidos até 2015.
O NOME
Eu não queria misturar aquele conteúdo (sobre jornalismo e literatura) com os textos sobre comportamento, porque estes últimos significavam uma nova fase da minha vida. Eu precisava, então, de um espaço novo, e esse espaço novo pedia um nome novo também. De relâmpago em relâmpago, me veio o RE-PEN-SAN-DO-ATI-TU-DES. Registrei o domínio, criei eu mesmo o design do site e comecei a divulgar os textos no Facebook, no Linkedin e por e-mail. Deu certo. Pessoas cultas e sensíveis me enviaram comentários animadores.
Em 2020, a pandemia me desempregou logo no início. Eu ganhava a vida no setor turismo (não, não pretendo mais dar aulas em faculdades, não). A partir de outubro de 2020 comecei a investir mais no Instagram.
Transformar reflexões em texto é fácil. Em imagens, nem tanto. Mas tenho bom gosto para artes visuais, o que facilita bastante. Mas o mais importante que tenho para te dizer é o seguinte: para mim, criar é mais interessante do que vencer.
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